E o ano está acabando...

Esse não é mais um post de virada de ano. Um desses comuns que as pessoas costumam dizer o que pretendem realizar no ano seguinte. É mais uma retrospectiva, de aprendizado e gratidão.

Eu sou o tipo de pessoa que percebe claramente a influência dos ciclos na vida, que percebe logo que uma situação não tão agradável se reinicia. Ou tão agradável, mas não benéfica... Sabe quando as pessoas falam que a gente precisa quebrar o ciclo? Eu já fiz isso várias vezes, e inclusive, uma vez fiz um primo me levar num determinado lugar, em pleno réveillon, só pra dar um abraço num cara. Esse cara havia sido meu ciclo vicioso por muito tempo. Não lembro quanto mais. Eu ia fazer mais ou menos isso de novo esse ano, mas eu percebi que não preciso... eu vi o cara na rua justo hoje e me lembrei dessa história. E nesse exato momento eu fui grata ao que fiz, à decisão de me desligar dele e percebi que eu não preciso abraçar ninguém e desejar boa sorte, pra que essa pessoa saia em paz da minha vida. Eu posso simplesmente, ir. Eu ir embora. Diferente, né? É sempre os outros que vão, dessa vez vou eu. :)

Aí eu fiquei pensando em como as coisas acontecem e nos levam a mudanças... uma simples mas beeem significativa pra mim, não ria. Eu não usava rosa de jeito nenhum! Tinha uma blusa que peguei da minha mãe, mas que usava assim... uma vez ao ano. Sei lá.. se é que usava. Mas esse ano, as coisas rosa brotaram no meu guarda-roupas. Primeiro fui comprar um tênis, estava na promoção e é um tênis lindo e muito bom! Qual era a cor que estava na promoção: Rosa! Levo... Depois fui comprar uma luvinha pra treinar musculação e tinha preta com vermelho e preta com rosa. Opa! Do tamanho da minha mão, só tem a preta com rosa... ok, vou levar. "Oi, trouxe um presente de aniversário pra você" uma blusa rosinha... Então, foi assim e até no Natal ganhei presente rosa. E hoje que fui pensar no que isso significa. Pode ser um movimento do universo me mostrando que eu posso ser menininha, de rosinha, e agora loira. Que isso não me deixa menos forte, que eu posso ser forte sendo delicada. Aí, quando percebi, eu agradeci ao Uni por ter me mostrado isso de forma tão sutil. Seu danadinho!

Na virada do ano, de 2015 pra 2016, eu agradeço por ser mulher! Mulherzinha! Feminina, com toda força! Agradeço as pessoas que passam pela minha vida! Tchau gente! Passa e senta lá, Cláudia. Pois nem todo mundo que vem tem que ficar, thank you godess!

É isso... por enquanto. Pretendo ficar numa imersão, numa viagem dentro de mim, amanhã, pensar no que sou grata, colocar no papel, traçar metas e planos de ataque. Um beijo procê que tá lendo e que todo dia seja um ano novo!

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