Produtor editorial é pouco conhecido

no jornal O Tempo em 27 de maio de 2006

Mesmo com um mercado amplo, o produtor editorial ainda enfrenta dificuldades para encontrar trabalho. O motivo é que o curso de formação deste profissional ainda é pouco conhecido, apesar de ter sido criado no Brasil na década de 70.

“A falta de conhecimento das empresas em relação a atividades desenvolvidas pelos profissionais é a grande barreira da categoria”, afirma o presidente da Associação Mineira dos Profissionais de Produção Editorial (Amppe), Mário Moreira. O produtor editorial atua na área de comunicação social.

Ele é responsável pelo desenvolvimento de mídias digitais, impressas e eletrônicas. Também atua na produção de livros, jornais, revistas, folhetos, sites, filmes para publicidade, programas de rádio e televisão. A participação vai da elaboração do projeto à venda dos produtos.

Moreira explica que, ao criar um produto, na área jornalística ou publicitária, o produtor editorial faz um levantamento do público, define a distribuição, formato, tamanho e diagramação.

Os profissionais da área dominam o processo de planejamento de produtos, edição de textos, imagens e sons, roteirização de produtos digitais, impressos ou eletrônicos, montagens, divulgação e comercialização.

Em Belo Horizonte, o curso é oferecido pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI) e na Faculdade Promove, com duração de quatro anos. No Brasil, ele também existe em São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus e Bahia.

A UNI-BH oferece a graduação desde 1999 e, segundo a coordenadora do curso, Ludmila Skrepchuk, a procura aumenta a cada dia.

“A última turma fechada neste semestre tinha cerca de 60 alunos. A previsão era uma classe com 50.” Na capital, o profissional atua, principalmente, em agências de publicidade, produtoras de sites e em editoras.

...::: Agora é isso aí... sexto período, batalhar um estágio e ter que explicar que PE não é igual JR nem PP muito menos RP. Coca Cola não é Pepsi !!! :::...

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