Novos ares

Antes de entrar maio, junto com o frio, eu senti que vinham boas coisas por aí... não sei se era só o clima que me fazia "lembrar" a Europa... mas eu realmente senti que algo de bom estava por vir. Não é pessimismo, mas logo que me dei conta do sentimento enorme de felicidade que me rondava, pensei: isso também passa. 

Eu não podia simplesmente me lembrar dessa frase e deixar que a plenitude se esvaisse... eu teria que aproveitar aqueles momentos de sol europeu, respirar aqueles momentos de alegria! Deixar que os bons sentimentos tomassem conta de mim. Foi o que fiz. E sim, passou. Talvez se meu inferno astral não tivesse começado justo naquela semana, teria sido sim, a melhor semana do ano, em que eu me sentia melhor, com mais esperança de que as coisas iriam dar certo, de que realmente eu merecia aquilo tudo que eu sentia chegar. Mas passou. As coisas que senti vindo, não vieram, pelo menos por enquanto. Me disseram que esse era o meu ano da colheita, que tudo que plantei nesses ultimos anos, iria colher agora. Até hoje não tenho consciência de ter colhido nada do que penso merecer, mas novamente a data do meu aniversário é um marco. Nosso ano só se inicia realmente no dia do nosso aniversário. Tudo explicado, pois.

Então, estou aberta ao meu inferno astral, que ele venha para expurgar todo o mal que me acomete, toda incerteza, toda ansiedade e o que mais tiver que expor e limpar. Estou pronta para um novo ciclo, uma nova vida, cheia de coisas boas que, tenho certeza, mereço! Estou pronta para colher o que plantei, os frutos, espero, são perfumados, saborosos e diferentes de tudo o que já provei. Anseio e preciso de uma vida diferente da que vivo, acredito já ter passado de fases várias vezes e, agora, mato o chefão :)

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