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Em Veneza

Ficamos hospedados num camping em Mestre, pouquinho longe de tudo. Da estação de Mestre até o camping pagamos em torno de 22€. Ficamos em um bangalô apertadinho de dois quartos, banheiro, geladeira e varandinha. Tenho a impressão de que é possível pedir para colocar fogão. Lá tem espaço para barracas e motor-homes, mercadinho, restaurante, banheiro comunitário e piscina aquecida (pelo valor de 2,50€ a entrada no espaço).

Pagamos uma estadia 30 dias antes da data que chegaríamos lá e, o resto no check-in. Pode ser pago depois, no check-out, mas quem vai querer deixar seu passaporte na recepção? Isso vai contra a lei, eles retém seu documento e só o entregam com o pagamento do resto da estadia, quando eu falei que a lei não permitia isso, a atendente disse que era a regra do Camping. Bom, parece que eles estão acima da lei de relações internacionais...

Para ir para Veneza, pegamos um ônibus e compramos o bilhete de ida e volta no próprio Camping. O ônibus passa a alguns minutos de caminhada da entrada do camping, não é longe.

Passeamos por Veneza e não deu pra curtir a cidade direito, muitos turistas impedem a visão perfeita da Praça São Marcos, por exemplo, ruelas cheias demais para a quantidade de gente. De novo, como em Sirmione, olhem os preços. Pagamos no miolo, o mesmo que pagaríamos em alguns restaurantes na beira dos canais, naquelas mesinhas fofas.

É muito de gosto, mas não gosto da maioria das coisas de murano. Gosto sim, muuuuito, das máscaras que variam de preço que é uma loucura! Um dos vendedores me explicou que as mais caras são manuais, feitas em Veneza mesmo e, as mais baratas, são feitas com materiais da china. Difícil é achar de novo a lojinha com preço excelente.

Pessoal foi pra Burano e eu preferi não gastar e ir pro Camping. Sozinha, com o gps e minha lógica. Parei e pedi informação em uma lojinha, a atendente foi um amorzinho e me ensinou a chegar onde eu queria. Então eu relaxei e fui admirando o caminho. Vale a pena se perder em Veneza. Vi coisas que se tivesse seguido mapas, não teria visto.

Cada ruela, cada beco e ponte, uma imagem para se guardar. Só me arrependi de não ter me assentado, sozinha mesmo, na beira de um canal tomado um spritz, bebida que é típica de lá.




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