Então é Natal... e o ano passou correndo!

Graças a Deus! Já chegamos naquela época do pavê, da música do John Lennon que ganhou mais fama no Brasil na versão da Simone, de começar a fazer retrospectiva do ano independente se foi bom ou ruim, se fez distanciamento ou se se aglomerou. Não importa o que aconteceu, o velho está indo para vir o novo.

Jake Thacker/Unsplash

Esse Natal foi diferente. Eu tive a liberdade de escolher, finalmente, se iria passar a ceia com a família ou sozinha. É, isso não é uma escolha na minha família, fica parecendo que é mas há uma pressão para que você escolha o que eles querem. Devido à pandemia eu pude escolher ficar em casa sem ser julgada. No almoço do dia 25, como estaríamos só nós daqui de casa, o núcleo que veio de papai e mamãe, foi muito mais tranquilo. Sem contar com os gastos que, com certeza, foram menores. Pudemos aproveitar a presença uns dos outros pois tinham menos pessoas. Bebemos menos, comemos menos, dormimos mais cedo e... deu pra pensar em Jesus. Quem? Tem gente que até esquece.

Você pode pensar que eu não gosto da minha família, que juntar a galera é muito mais legal... esse ano foi a maior oportunidade pra gente enxergar as coisas boas nas situações ruins e você tá me questionando?

Vamos lá. Esse ano eu li um pouco menos do que queria, mas mais do que me propus. Assisti mais filmes e séries do que imaginei que conseguiria. Meditei mais vezes do que qualquer outro ano. Aprendi a fazer pão com levain, como minha bisa fazia. Fiz muito pão! Fiz panetone até no meio do ano. Talvez tenha comido mais glúten que o normal, mas comi menos coisas industrializadas que de costume. Comi menos carne sem a pressão da contagem das proteínas. Me libertei das amarras da vida fitness e me amarrei na vida saudável. Acordo mais tarde quando posso, sem culpa. Treino na intensidade que eu tô a fim, e tenho visto resultados. Tratei mais da minha pele e do meu cabelo e isso inclui me maquiar menos e deixar de vez os tratamentos que disciplinam os fios (que na verdade alisam). Rezei mais e adquiri o hábito de fazer o evangelho no lar. Deixei de seguir pessoas que não acrescentam em nada na minha vida, tive a desculpa concedida para não manter contato com outras tantas, passei a seguir gente tão bacana, que me acrescenta tanta coisa boa! Tomei uma decisão que pode mudar pra sempre a minha vida mas mais ainda da minha filha. Tomei uma iniciativa que pode mudar a minha de forma que eu nem imagino e isso me dá um frio na espinha danado! E cá estou.

Apesar de dizerem que esse ano foi horrível, que não aconteceu nada... nada de grandioso, né, meu amigo!? E talvez tenha acontecido mas você não parou pra prestar atenção nisso! Faz um mapa de mês a mês com tudo o que você fez. Foram coisas pequenas que no final das contas somam algo enorme, ou que somam algo  que você ainda não viu o resultado. Se prepare!

Feliz ano novo, de novo.

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