Sobre café


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Eu adoro café. Já fiz curso de barista só pra ocupar o tempo e conhecer mais sobre a bebida... faz tempo já. Aprendi a tomar cafés bons e tudo o que envolve o cafezinho, subjetivamente me agrada.

Tomar um café no trabalho significa dar uma pausa, jogar conversa fora, papo informal, network, escapadinha do caos. Tomar um café com uma amiga significa boas conversas, matar saudade, troca de ideias, risadas, reflexões. Tomar um café com alguém pode ser um date, um encontro, uma forma de conhecer o outro, um tempo pré-determinado e estabelecido para a conversa correr. 

Eu gosto de café por vários motivos e os subjetivos são muito importantes. Até que minha irmã escreveu um texto sobre café e afeto, que tirou do fundo do meu baú mais um motivo para que eu gostasse tanto de café hoje.

Meu avô sempre foi pra todos os netos o avô querido. Temos dentro de nós apenas boas lembranças dele, por mais que algumas vezes ele tenha nos repreendido por mexer nas ferramentas dele e não colocar no lugar ou qualquer outra traquinagem, só ficaram boas lembranças. E talvez ele seja o responsável para que nós todos gostemos tanto de café hoje.

No texto minha irmã narra muito bem como era a chegada dos meus avós toda quarta ou quinta-feira, quando vinham almoçar conosco. Meu avô chegava buzinando, com seu toque especial e todos corríamos para recebê-los no portão. No carro ele tinha sempre uma garrafinha com café e ele nos deixava dar um golinho, afinal, criança não pode tomar muito café. A bebida já estava fria, mas a gente não queria o café, de fato, a gente queria algo do vô. Tomar o café da garrafinha era ter um pouco do jeito dele com a gente.

Então, isso me faz pensar em mais uma subjetividade do café: tomar o café nos aproxima das pessoas e aproxima de como gostaríamos de ser. E era só isso mesmo :)

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