Sobre se expressar bem ou melhor e perder ou fazer conexões
Participei de um grupo de networking composto de mulheres. Só mulheres. Cada uma faz uma coisa diferente e, mesmo que tenha duas psicólogas no grupo, por exemplo, as duas atuam em áreas diferentes com projetos diferentes, o que não causa conflito mas sim, acaba gerando conexões e novos projetos conjuntos.
Pois bem, tem o momento de socializar com comes e bebes e as rodinhas de mulheres conversando e outras vendendo seus produtos físicos. Até que chega o momento de reunirmos em uma sala com mesas e cadeiras onde haveria uma pequena palestra sobre o assunto escolhido do dia, marketing para serviços. Antes do talk (é assim que as pessoas chamam palestras hoje), cada profissional iria se apresentar. Fiquei encantada com a apresentação de algumas que com muita segurança, em 40 segundos falava quem era e a que veio. Algumas fizeram um pitch muito bem feito, eu aprendi a fazer pitch na faculdade de comunicação, até fiz uma aula de pitch no Design de Ambientes, mas eu não preparei um! Achei que era só chegar e falar: Oi, sou fulana, faço isso e aquilo outro. Na hora de me apresentar saiu um grande nada.
Eu consegui falar, mas todo meu conhecimento sobre mim mesma e sobre o que eu faço, sei e gosto de fazer não foi expresso de maneira correta. Então eu pensei que preciso montar o meu manifesto. Eu preciso escrever e reescrever, falar várias vezes, gravar, mostrar pras pessoas... pra quando eu tiver mesmo que falar sobre mim e meu serviço, eu ter a manha!
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